20 de fevereiro de 2008
Depus a máscara e vi-me ao espelho
- Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha.
Fernando Pessoa, com o pseudônimo Álvaro de Campos
Fotografia de Maria José Amorim
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20 de fevereiro de 2008
Depus a máscara e vi-me ao espelho
- Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha.
Fernando Pessoa, com o pseudônimo Álvaro de Campos
Fotografia de Maria José Amorim
2 comentários:
-
-
Ju querida!!!
Obrigada pela indicação do blog...
Muito bom, adorei!!!
Muito sucesso para você
Pati - 20 fevereiro, 2008
-
-
Esse poema é perfeito!!! Seria ótimo q todos tirassem as máscaras, o mundo seria de inocentes, todos agindo como crianças, sem malícia e com o coração totalmente puro. Pena que o que mais encontarmos nessa vida, sao mascarados...
- 25 abril, 2008
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2 comentários:
Ju querida!!!
Obrigada pela indicação do blog...
Muito bom, adorei!!!
Muito sucesso para você
Pati
Esse poema é perfeito!!! Seria ótimo q todos tirassem as máscaras, o mundo seria de inocentes, todos agindo como crianças, sem malícia e com o coração totalmente puro. Pena que o que mais encontarmos nessa vida, sao mascarados...
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