17 de abril de 2008

não busco a palavra exata
o sentido. o sentimento
nem a pedra lançada no firmamento
ventania que represa o rio
entendimento

ou a palavra pela palavra
o sofrimento antigo. o novo
a liberdade selvagem do lobo
instinto que se quer arte
perfeição do ovo

não busco. mas encontro


Alexandre Brito é poeta, músico integrante da banda "Os PoETs", editor e produtor cultural. O poema acima, assim como outros de igual precisão e aguçada sensibilidade faz parte do inédito "Cine ABC". Do trabalho do autor destaco "O fundo do ar e outros poemas", publicado em 2004 pela Editora AMEOP e o "Circo Mágico - poemas circenses para gente pequena, média e grande", lançado na 53ª Feira do Livro de Porto Alegre pela Editora Projeto.

5 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

muito legal!
O Xandi é camarada das antigas!Amigo e (grande) poeta!
Bom vê-lo por aqui!

(p.s. me manda um e-mail - o meu tu achas no meu perfil)

Alexandre Brito disse...

obrigado Ju!
fico feliz em participar do teu blog,
especialmente com esse poema.
gosto de pensar o poema e a
linguagem com poemas.
ainda que pareça pretensioso,
este poema diz exatamente do
processo de construção de um poema,
quando se busca abrir mão desistir abandonar fugir de fórmulas e processos decantados.
ao fim e ao cabo, chegamos talvez aos mesmos lugares, tão evitados, mas por um percurso novo, por um admirável caminho outro, que oxigena e legitima este poema. não fosse assim e a máxima de Maiakovski que diz "...toda poesia é uma viagem ao desconhecido" não seria verdadeira. e é. eu asseguro.

obrigado obrigado Ju!

Juliana Meira disse...

Alexandre

nada de pretensioso..
o poema diz.



((e ficou legalémdaconta nesse tempoema!))

Ricardo Silvestrin disse...

É isso aí, Juliana. Viva a poesia do Alexandre! Abraço.

Anônimo disse...

Grande poema!
Bjão querida!

17 de abril de 2008

não busco a palavra exata
o sentido. o sentimento
nem a pedra lançada no firmamento
ventania que represa o rio
entendimento

ou a palavra pela palavra
o sofrimento antigo. o novo
a liberdade selvagem do lobo
instinto que se quer arte
perfeição do ovo

não busco. mas encontro


Alexandre Brito é poeta, músico integrante da banda "Os PoETs", editor e produtor cultural. O poema acima, assim como outros de igual precisão e aguçada sensibilidade faz parte do inédito "Cine ABC". Do trabalho do autor destaco "O fundo do ar e outros poemas", publicado em 2004 pela Editora AMEOP e o "Circo Mágico - poemas circenses para gente pequena, média e grande", lançado na 53ª Feira do Livro de Porto Alegre pela Editora Projeto.

5 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

muito legal!
O Xandi é camarada das antigas!Amigo e (grande) poeta!
Bom vê-lo por aqui!

(p.s. me manda um e-mail - o meu tu achas no meu perfil)

Alexandre Brito disse...

obrigado Ju!
fico feliz em participar do teu blog,
especialmente com esse poema.
gosto de pensar o poema e a
linguagem com poemas.
ainda que pareça pretensioso,
este poema diz exatamente do
processo de construção de um poema,
quando se busca abrir mão desistir abandonar fugir de fórmulas e processos decantados.
ao fim e ao cabo, chegamos talvez aos mesmos lugares, tão evitados, mas por um percurso novo, por um admirável caminho outro, que oxigena e legitima este poema. não fosse assim e a máxima de Maiakovski que diz "...toda poesia é uma viagem ao desconhecido" não seria verdadeira. e é. eu asseguro.

obrigado obrigado Ju!

Juliana Meira disse...

Alexandre

nada de pretensioso..
o poema diz.



((e ficou legalémdaconta nesse tempoema!))

Ricardo Silvestrin disse...

É isso aí, Juliana. Viva a poesia do Alexandre! Abraço.

Anônimo disse...

Grande poema!
Bjão querida!