23 de abril de 2008


TEMPOEMEIRA
(Renato de Mattos Motta)

----------------------------------------------Para Juliana Meira
O tempo, ema,
Corre corre corre
Menos no teu poema
Onde transcorre
Como tarde espreguiçosa
No lombo dum gato

Tempo - tempo - tempo
Que incendeia o dia-a-dia
Menos no teu poema
Onde é lua cheia
Na geada fria

O tempo é fera
Voraz devorando filhos
Menos no teu poema
Onde é panda pateta
Cirandando como poeta

Nosso tempo tem
Poemas
Poemas com próprio tempo
E tem uma Poemeira
Que tece teias
Na poeira do tempo



Renato de Mattos Motta é poeta, fotógrafo, ilustrador, publicitário e produtor cultural. O trabalho do autor pode ser acompanhado no endereço: www.remamo.blogspot.com/ onde publicou o poema acima.

6 comentários:

Anônimo disse...

Estou admirada com o talento do autor! Parabéns pela perspicácia com as palavras... E à Juliana, todas os louvores são merecidos!

Anônimo disse...

Poeta regente, como o Urso Panda dançando ciranda,
Em suas alegorias fabricadas pela cuca-lelé-da-cuca, revisando entulhos do porão..
Sem misturar alhos com bugalhos, deu pé ao bicho-de-pé, asas ao peixe...
Devaneios, fantasia, metáforas e um aviso:
Felicidade cabe no silêncio de um sorriso...
Merecida homenagem à TempoeMeira..

Renato de Mattos Motta disse...

Obrigado, Juliana.
por colocar este poema no tempo e local a que ele pertence: na casa da Poemeira de mão cheia que inspirou este diálogo intertextual!
Beijão e muito sucesso!

Juliana Meira disse...

Renato

muito obrigada por tuas palavras!
que a gente siga remando sempre no "rio da poesia"!
grande abraço!

Cecília Borges disse...

"Onde é lua cheia
Na geada fria"
Renato pegou em cheio.

Bj, Juliana.

Alexandre Brito disse...

ô Renato!
poetamigo, artista nato
quão feliz foi tua pena!

não por acaso
soubestes encontrar a ostra
e dentro da ostra, a beleza
do poema

viver
para ver isso
sim, vale a pena!

23 de abril de 2008


TEMPOEMEIRA
(Renato de Mattos Motta)

----------------------------------------------Para Juliana Meira
O tempo, ema,
Corre corre corre
Menos no teu poema
Onde transcorre
Como tarde espreguiçosa
No lombo dum gato

Tempo - tempo - tempo
Que incendeia o dia-a-dia
Menos no teu poema
Onde é lua cheia
Na geada fria

O tempo é fera
Voraz devorando filhos
Menos no teu poema
Onde é panda pateta
Cirandando como poeta

Nosso tempo tem
Poemas
Poemas com próprio tempo
E tem uma Poemeira
Que tece teias
Na poeira do tempo



Renato de Mattos Motta é poeta, fotógrafo, ilustrador, publicitário e produtor cultural. O trabalho do autor pode ser acompanhado no endereço: www.remamo.blogspot.com/ onde publicou o poema acima.

6 comentários:

Anônimo disse...

Estou admirada com o talento do autor! Parabéns pela perspicácia com as palavras... E à Juliana, todas os louvores são merecidos!

Anônimo disse...

Poeta regente, como o Urso Panda dançando ciranda,
Em suas alegorias fabricadas pela cuca-lelé-da-cuca, revisando entulhos do porão..
Sem misturar alhos com bugalhos, deu pé ao bicho-de-pé, asas ao peixe...
Devaneios, fantasia, metáforas e um aviso:
Felicidade cabe no silêncio de um sorriso...
Merecida homenagem à TempoeMeira..

Renato de Mattos Motta disse...

Obrigado, Juliana.
por colocar este poema no tempo e local a que ele pertence: na casa da Poemeira de mão cheia que inspirou este diálogo intertextual!
Beijão e muito sucesso!

Juliana Meira disse...

Renato

muito obrigada por tuas palavras!
que a gente siga remando sempre no "rio da poesia"!
grande abraço!

Cecília Borges disse...

"Onde é lua cheia
Na geada fria"
Renato pegou em cheio.

Bj, Juliana.

Alexandre Brito disse...

ô Renato!
poetamigo, artista nato
quão feliz foi tua pena!

não por acaso
soubestes encontrar a ostra
e dentro da ostra, a beleza
do poema

viver
para ver isso
sim, vale a pena!