3 de julho de 2008

o florista
diziam as más línguas
era uma flor

entre rosas petúnias
margaridas
sempre tinha quem achasse
no trejeito do trabalhador
um atrevimento

todo o dia a mesma sina
nem bem amanhecia
a banca destruída
ô vida sem cor

já com o sol a pino
remendava o ganha pão
à sombra emprestada do edifício
tom sobre tom
cravos floridos

o florista
de fato era um cacto
só espinhos



Juliana Meira
A imagem é "Manacá", obra de Tarsila do Amaral.
O poema também pode ser lido em: www.vidaliteraria.zip.net

9 comentários:

Anônimo disse...

Ai, muito profundo isso...rsrsrs...sabe o q eu entendi? Que as aparências enganam e muitas vezes julgamos as pessoas de forma injusta porque avaliamos só o que vemos e não nos importamos em saber o que se sente...bjinhos, Jú...te adoro!

Juliana Meira disse...

Denise querida!
entendeu entendido.. é isso aí
sempre bom te receber aqui!!

beijosaudadeti!
(=

Adauto Suannes disse...

Lindo, lindo teu poema, querida Juliana. Veja o site da MoniBlu. Acho que vocês têm tudo a ver.

Unknown disse...

Adorei o poema! Um cacto!
Boa a escolha da imagem de Tarsila.
Bjs mana querida!

Juliana Meira disse...

Adauto!

fico feliz que tenha gostado do poema! visitei o site da MoniBlu..adorei o trabalho dela! quanta delicadeza nos arranjos..
beijo!

Mariana Madi Pen!

a família participando
(=
essa imagem é bem bem legal né?!! viva a Tarsila! beijosaudade!

Cecília Borges disse...

é preciso espiar os floristas
e todos
sempre desconfiar que há mágica.

um bj, ju.

Juliana Meira disse...

verdade Cecília..
obrigada pelas letrinhas!
beijo

Sidnei Schneider disse...

guria, isso tá muito bom!

Juliana Meira disse...

Sidnei

que legal que gostou do poema!!
abraço poeta

3 de julho de 2008

o florista
diziam as más línguas
era uma flor

entre rosas petúnias
margaridas
sempre tinha quem achasse
no trejeito do trabalhador
um atrevimento

todo o dia a mesma sina
nem bem amanhecia
a banca destruída
ô vida sem cor

já com o sol a pino
remendava o ganha pão
à sombra emprestada do edifício
tom sobre tom
cravos floridos

o florista
de fato era um cacto
só espinhos



Juliana Meira
A imagem é "Manacá", obra de Tarsila do Amaral.
O poema também pode ser lido em: www.vidaliteraria.zip.net

9 comentários:

Anônimo disse...

Ai, muito profundo isso...rsrsrs...sabe o q eu entendi? Que as aparências enganam e muitas vezes julgamos as pessoas de forma injusta porque avaliamos só o que vemos e não nos importamos em saber o que se sente...bjinhos, Jú...te adoro!

Juliana Meira disse...

Denise querida!
entendeu entendido.. é isso aí
sempre bom te receber aqui!!

beijosaudadeti!
(=

Adauto Suannes disse...

Lindo, lindo teu poema, querida Juliana. Veja o site da MoniBlu. Acho que vocês têm tudo a ver.

Unknown disse...

Adorei o poema! Um cacto!
Boa a escolha da imagem de Tarsila.
Bjs mana querida!

Juliana Meira disse...

Adauto!

fico feliz que tenha gostado do poema! visitei o site da MoniBlu..adorei o trabalho dela! quanta delicadeza nos arranjos..
beijo!

Mariana Madi Pen!

a família participando
(=
essa imagem é bem bem legal né?!! viva a Tarsila! beijosaudade!

Cecília Borges disse...

é preciso espiar os floristas
e todos
sempre desconfiar que há mágica.

um bj, ju.

Juliana Meira disse...

verdade Cecília..
obrigada pelas letrinhas!
beijo

Sidnei Schneider disse...

guria, isso tá muito bom!

Juliana Meira disse...

Sidnei

que legal que gostou do poema!!
abraço poeta