diziam as más línguas
era uma flor
entre rosas petúnias
margaridas
sempre tinha quem achasse
no trejeito do trabalhador
um atrevimento
todo o dia a mesma sina
nem bem amanhecia
a banca destruída
ô vida sem cor
já com o sol a pino
remendava o ganha pão
à sombra emprestada do edifício
tom sobre tom
cravos floridos
o florista
de fato era um cacto
só espinhos
A imagem é "Manacá", obra de Tarsila do Amaral.
9 comentários:
Ai, muito profundo isso...rsrsrs...sabe o q eu entendi? Que as aparências enganam e muitas vezes julgamos as pessoas de forma injusta porque avaliamos só o que vemos e não nos importamos em saber o que se sente...bjinhos, Jú...te adoro!
Denise querida!
entendeu entendido.. é isso aí
sempre bom te receber aqui!!
beijosaudadeti!
(=
Lindo, lindo teu poema, querida Juliana. Veja o site da MoniBlu. Acho que vocês têm tudo a ver.
Adorei o poema! Um cacto!
Boa a escolha da imagem de Tarsila.
Bjs mana querida!
Adauto!
fico feliz que tenha gostado do poema! visitei o site da MoniBlu..adorei o trabalho dela! quanta delicadeza nos arranjos..
beijo!
Mariana Madi Pen!
a família participando
(=
essa imagem é bem bem legal né?!! viva a Tarsila! beijosaudade!
é preciso espiar os floristas
e todos
sempre desconfiar que há mágica.
um bj, ju.
verdade Cecília..
obrigada pelas letrinhas!
beijo
guria, isso tá muito bom!
Sidnei
que legal que gostou do poema!!
abraço poeta
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