6 de fevereiro de 2010


a colônia de cupins trabalha
em minha mesa de centro sua casa


rente às notícias passadas
passeiam traças

e nas tomadas a muda sintonia
das formigas


enquanto o porta-retrato empoeirado
transmuda ácaros em teu descaro
na antiga fotografia



Juliana Meira
Esse poema está transcrito em linguagem Braille, onde faz parte de "Poema em Foco". A imagem é minha "grafia", foto da poeta e artista plástica Sandra Santos, organizadora da exposição que reúne os poetas Alexandre Brito, Alice Ruiz, Cairo Trindade, Cláudia Gonçalves, Dennis Radüns, Fabio Brüggmann, Glauco Mattoso, Gilberto Wallace, Jaime Medeiros Jr., Jiddu Saldanha, Juliana Meira, Liana Marques, Lau Siqueira, Mara Faturi, Mario Pirata, Nicolas Behr, Renato Mattos, Ricardo Portugal, Ricardo Silvestrin, Ronald Augusto, Roseane Morais, Sandra Santos, Sidnei Schneider, Telma Scherer e Tulio H. Pereira.

7 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

descarado poema juliano
maravilhosamente empoeirado
belamente amarelecido
se desfazendo em delicadezas
como achado arqueológico

MaicknucleaR disse...

Além do porta retratos, o bom é que aqui "tem poema", rs.

Juliana Meira disse...

legal, Renato! grata

..

bem-vindo MaicknucleaR. estamos aí!

Sidnei Schneider disse...

Cupins, traças, formigas e ácaros em versos de um rigor de linguagem exemplar, enxutos no dizer muito, com vogais que toam entre si nos finais de versos e pequenas surpresas pelo caminho: tudo isso surfando sobre um sentido bem construído, como a onda da luz surfa sobre a sua partícula. Gostei de ver!

Juliana Meira disse...

Sidnei,
obrigada por tuas palavras, grande abraço poeta!

Anônimo disse...

trabalhas também como um desses seres
colegas de vida
sem muito alarde
- mas quando descobrimos
não passa batido!

Parabéns, Juliana!
Abraço
José Antônio Silva

Juliana Meira disse...

opa, José Antônio Silva!
grata poeta. abração!!

6 de fevereiro de 2010


a colônia de cupins trabalha
em minha mesa de centro sua casa


rente às notícias passadas
passeiam traças

e nas tomadas a muda sintonia
das formigas


enquanto o porta-retrato empoeirado
transmuda ácaros em teu descaro
na antiga fotografia



Juliana Meira
Esse poema está transcrito em linguagem Braille, onde faz parte de "Poema em Foco". A imagem é minha "grafia", foto da poeta e artista plástica Sandra Santos, organizadora da exposição que reúne os poetas Alexandre Brito, Alice Ruiz, Cairo Trindade, Cláudia Gonçalves, Dennis Radüns, Fabio Brüggmann, Glauco Mattoso, Gilberto Wallace, Jaime Medeiros Jr., Jiddu Saldanha, Juliana Meira, Liana Marques, Lau Siqueira, Mara Faturi, Mario Pirata, Nicolas Behr, Renato Mattos, Ricardo Portugal, Ricardo Silvestrin, Ronald Augusto, Roseane Morais, Sandra Santos, Sidnei Schneider, Telma Scherer e Tulio H. Pereira.

7 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

descarado poema juliano
maravilhosamente empoeirado
belamente amarelecido
se desfazendo em delicadezas
como achado arqueológico

MaicknucleaR disse...

Além do porta retratos, o bom é que aqui "tem poema", rs.

Juliana Meira disse...

legal, Renato! grata

..

bem-vindo MaicknucleaR. estamos aí!

Sidnei Schneider disse...

Cupins, traças, formigas e ácaros em versos de um rigor de linguagem exemplar, enxutos no dizer muito, com vogais que toam entre si nos finais de versos e pequenas surpresas pelo caminho: tudo isso surfando sobre um sentido bem construído, como a onda da luz surfa sobre a sua partícula. Gostei de ver!

Juliana Meira disse...

Sidnei,
obrigada por tuas palavras, grande abraço poeta!

Anônimo disse...

trabalhas também como um desses seres
colegas de vida
sem muito alarde
- mas quando descobrimos
não passa batido!

Parabéns, Juliana!
Abraço
José Antônio Silva

Juliana Meira disse...

opa, José Antônio Silva!
grata poeta. abração!!