da sala
cujo pó guarnece
vê o sol que desce
da vidraça entreaberta
desabitado ouve
a passarada o jornaleiro
o cachorro a piazada
exposto à poeira
cujo pó guarnece
vê o sol que desce
da vidraça entreaberta
desabitado ouve
a passarada o jornaleiro
o cachorro a piazada
exposto à poeira
da vida que é lá fora
na calçada
pena que o vento lhe condena
à luz míngua sorrateira
vexado ouve a gente toda
barulhenta
o canto
cala
pena que o vento lhe condena
à luz míngua sorrateira
vexado ouve a gente toda
barulhenta
o canto
cala
Juliana Meira
Fotografia de Ana Franco
Fotografia de Ana Franco
7 comentários:
Ah, que encanto
este teu canto
que canta,
da sala,
o canto!
Renato!
pois esse canto estava mesmo calado dentro da gaveta
(=
grande abraço!
Lindo poema, Juliana, com um ritmo bárbaro. Enquanto leio eu canto, desejo imenso de abraçá-la. Adauto Suannes
Que bonito Juliana!
Teu blog está cada dia mais lindo!
Bjo
poeta Adauto
é uma alegria contar com tua presença..com a leitura do poema!
(=
..
Jaqueline
obrigada, obrigada!
é sempre bem-vinda no "tempoema"..
beijo
muiiiiito legal!
muiiiiito obrigada Aroeira!
Postar um comentário