1 de dezembro de 2008


na parede da sacada
a lagartixa parece borracha
de pele fininha gelada
eis sua tática:
feito fita durex
de ponta-cabeça estática
ela não tem medo
espicha espicha
faz gracejo
quer saber como?

é segredo


Juliana Meira
Imagem de Fábio Castejon

23 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

ela
mui
bela
largada lagartixa
branca
quieta
chata
papa a sua taxa
de in
setos
ca
la
da
e

!

(pena que não dá pra postar alinhado ao cento... daí tu verias minha lagartixa - embora a idéia seja da FlaM, o texto é meu)

Renato de Mattos Motta disse...

adorei!

Juliana Meira disse...

Renato
grata pela visita e por deixar teu poema aqui! a propósito, vi a lagartixa, ainda que sem o alinhamento no centro..

(=

Anônimo disse...

são os mistérios que alimentam o fascínio! não só de gente pequenina, mas dos que tem alma de pequenino...
Lindo poeminho!
Bj

Juliana Meira disse...

"alma de pequenino".. é por aí mesmo amigo Igor

(=

bjs!

Carolina Meira disse...

Quem nunca encontrou na parede de sua casa uma lagartixa esticada? hehehe adorei o poema.Continue sempre assim ju te adoro mana beijao nina

Juliana Meira disse...

Carolina mana pequeNINA, tua opinião é importante importantíssima!
beijinho

Cezar Dias disse...

puxa! gostei do tanto que li!

Sidnei Schneider disse...

obrigado pelo comentário, juliana. toda vez que vejo uma dessas lagartixas coladas na parede, lembro que é da época dos dinossauros. trouxe uma em contas e sementes coloridas, feita pelos índios shipibo (bota no google imagem), que vivem próximo da laguna de yarinacocha, em pucallpa, na amazônia peruana. no meu livro Plano de Navegação, e só olembrei em função do post abaixo, há um caligrama que brinca com os sons em forma de lagartixa. abs e bjs

Sidnei Schneider disse...

o poeta cria os seus precursores. teu poema se encadeou, para mim pelo menos, com este outro:

as aranhas,
tão belas, tão ternas,
caem do teto
e não quebram
as pernas.

qorpo santo

fui conferir e não é assim.

Tão lindas as aranhas
Tão belas, tão ternas
Pois caem do teto
E não quebram as pernas!

Qorpo Santo

Juliana Meira disse...

oi Cezar, grata.
seja bem-vindo ao "tempoema"!

Juliana Meira disse...

poeta Sidnei!
tens razão.. os poemas, de certa maneira, interagem. gostei muito de:

Tão lindas as aranhas
Tão belas, tão ternas
Pois caem do teto
E não quebram as pernas!

grata por postar esse poema aqui!
abs e bjs

ps.: já me inteirei via google das contas e sementes trabalhadas pelos índios shipibo. bacana bacana.

Anônimo disse...

ADOREI!!!

Bjs

Juliana Meira disse...

legal, Jaqueline

bjs!

Adauto Suannes disse...

Minha amiga Juliana voltou com tudo. Que bom!

Juliana Meira disse...

amigo Adauto,
o "tempoema" fica faceiro faceiro em contar com tua leitura e participação!

Sidnei Schneider disse...

atrás do caixa do muffuletta tem uma enorme lagartixa colorida, lembrei de ti. viu, é a poesia!

Juliana Meira disse...

Sidnei
e não é que as lagartixas estão por todas as paredes mesmo?

(=

viva a poesia!!

Mara faturi disse...

Linda poeta gateira,

ainda bem que esta lagartixa só virou poema ( já pensou se um gatinho tivesse visto? eh,eh)
bjão

*dio mio,eu não tinha te linkado??que horror...vou correndo fazer isso;)

Unknown disse...

A Lagartixa
desliza
lisa, lisa,
solta como faísca,

Desenha a parede,
arisca, arisca.
Como um risco de giz
na mão do menino.

(adorei tudo aqui, Luciana,
tá a sua cara, cheiro de
margaridas molhadas de orvalho)

Juliana Meira disse...

oi Mara,
certamente a lagartixa ia parar no prato no gato

(=

grata por tua visita poeta, beijo!

..

Mario Pirata

alegria alegria receber o poeta em pessoa e poema aqui! obrigada obrigada
beijo

blog do dudu santos disse...

Juliana, parabéns pelas poesias, sou filho de poeta (Paulo Bomfim) e sei respirar este mundo mágico, como artista plástico elogio a ilustração da lagartixa, maravilhosa!!Aliás LAGARTIXA é um nome bem estranho e engraçado
bjo do artista

Juliana Meira disse...

legal, Dudu! grata. seja bem-vindo ao tempoema.
essa ilustração de Fábio Castejon é mesmo demais!
sei do trabalho de teu pai poeta e admiro o tanto que, até então, conheço. também visitei tua página e gostei bastante das telas!
bjs

1 de dezembro de 2008


na parede da sacada
a lagartixa parece borracha
de pele fininha gelada
eis sua tática:
feito fita durex
de ponta-cabeça estática
ela não tem medo
espicha espicha
faz gracejo
quer saber como?

é segredo


Juliana Meira
Imagem de Fábio Castejon

23 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

ela
mui
bela
largada lagartixa
branca
quieta
chata
papa a sua taxa
de in
setos
ca
la
da
e

!

(pena que não dá pra postar alinhado ao cento... daí tu verias minha lagartixa - embora a idéia seja da FlaM, o texto é meu)

Renato de Mattos Motta disse...

adorei!

Juliana Meira disse...

Renato
grata pela visita e por deixar teu poema aqui! a propósito, vi a lagartixa, ainda que sem o alinhamento no centro..

(=

Anônimo disse...

são os mistérios que alimentam o fascínio! não só de gente pequenina, mas dos que tem alma de pequenino...
Lindo poeminho!
Bj

Juliana Meira disse...

"alma de pequenino".. é por aí mesmo amigo Igor

(=

bjs!

Carolina Meira disse...

Quem nunca encontrou na parede de sua casa uma lagartixa esticada? hehehe adorei o poema.Continue sempre assim ju te adoro mana beijao nina

Juliana Meira disse...

Carolina mana pequeNINA, tua opinião é importante importantíssima!
beijinho

Cezar Dias disse...

puxa! gostei do tanto que li!

Sidnei Schneider disse...

obrigado pelo comentário, juliana. toda vez que vejo uma dessas lagartixas coladas na parede, lembro que é da época dos dinossauros. trouxe uma em contas e sementes coloridas, feita pelos índios shipibo (bota no google imagem), que vivem próximo da laguna de yarinacocha, em pucallpa, na amazônia peruana. no meu livro Plano de Navegação, e só olembrei em função do post abaixo, há um caligrama que brinca com os sons em forma de lagartixa. abs e bjs

Sidnei Schneider disse...

o poeta cria os seus precursores. teu poema se encadeou, para mim pelo menos, com este outro:

as aranhas,
tão belas, tão ternas,
caem do teto
e não quebram
as pernas.

qorpo santo

fui conferir e não é assim.

Tão lindas as aranhas
Tão belas, tão ternas
Pois caem do teto
E não quebram as pernas!

Qorpo Santo

Juliana Meira disse...

oi Cezar, grata.
seja bem-vindo ao "tempoema"!

Juliana Meira disse...

poeta Sidnei!
tens razão.. os poemas, de certa maneira, interagem. gostei muito de:

Tão lindas as aranhas
Tão belas, tão ternas
Pois caem do teto
E não quebram as pernas!

grata por postar esse poema aqui!
abs e bjs

ps.: já me inteirei via google das contas e sementes trabalhadas pelos índios shipibo. bacana bacana.

Anônimo disse...

ADOREI!!!

Bjs

Juliana Meira disse...

legal, Jaqueline

bjs!

Adauto Suannes disse...

Minha amiga Juliana voltou com tudo. Que bom!

Juliana Meira disse...

amigo Adauto,
o "tempoema" fica faceiro faceiro em contar com tua leitura e participação!

Sidnei Schneider disse...

atrás do caixa do muffuletta tem uma enorme lagartixa colorida, lembrei de ti. viu, é a poesia!

Juliana Meira disse...

Sidnei
e não é que as lagartixas estão por todas as paredes mesmo?

(=

viva a poesia!!

Mara faturi disse...

Linda poeta gateira,

ainda bem que esta lagartixa só virou poema ( já pensou se um gatinho tivesse visto? eh,eh)
bjão

*dio mio,eu não tinha te linkado??que horror...vou correndo fazer isso;)

Unknown disse...

A Lagartixa
desliza
lisa, lisa,
solta como faísca,

Desenha a parede,
arisca, arisca.
Como um risco de giz
na mão do menino.

(adorei tudo aqui, Luciana,
tá a sua cara, cheiro de
margaridas molhadas de orvalho)

Juliana Meira disse...

oi Mara,
certamente a lagartixa ia parar no prato no gato

(=

grata por tua visita poeta, beijo!

..

Mario Pirata

alegria alegria receber o poeta em pessoa e poema aqui! obrigada obrigada
beijo

blog do dudu santos disse...

Juliana, parabéns pelas poesias, sou filho de poeta (Paulo Bomfim) e sei respirar este mundo mágico, como artista plástico elogio a ilustração da lagartixa, maravilhosa!!Aliás LAGARTIXA é um nome bem estranho e engraçado
bjo do artista

Juliana Meira disse...

legal, Dudu! grata. seja bem-vindo ao tempoema.
essa ilustração de Fábio Castejon é mesmo demais!
sei do trabalho de teu pai poeta e admiro o tanto que, até então, conheço. também visitei tua página e gostei bastante das telas!
bjs