11 de fevereiro de 2009


a noite sibila
velando o
escuro sono das gentes
até que silencia
simplesmente

em sonho lhe escancaramos
a brancura dos dentes




Juliana Meira
A imagem é "Noite estrelada", obra de Van Gogh datada de 1889.

11 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

belo e inspirador!

soturna e sibilante
silente serpente
a noite cerra os dentes

Parabéns, Ju! BeijÃo!

Anônimo disse...

Adorei!
Adoro noites que velam o sono... Mas quanto às insones? Valem também uns versos dessa poeta?
Um grande beijo!
Sincera admiração!
Saudade!
Beijinhos

Juliana Meira disse...

Renato,
grata por tua presença amigo,
bjs!

..

Renata querida amiga,
é uma alegria te ler aqui!
beijosaudadeti

Sidnei Schneider disse...

uau, e o final é surpreendente. a natureza sonora do poema, com um e até mais de um /s/ por verso, faz com que o leitor ouça-e-entre, iconicamente, no clima do que está sendo dito, diante das estrelas-sóis de van gogh, que também sibilam. o escuro sono-noite versus o branco escancarado dos dentes constrói uma bela imagem. bjs

Juliana Meira disse...

Sidnei,
obrigada pelo comentário, pelas palavras generosas.
que bom que o poema se fez ouvir,
sibilando sibilando..

bjs, poeta!


ps. uma das maravilhas da web é ter ao alcance das teclas a tela de Van Gogh, não é mesmo?

Aroeira disse...

suave, poético... 10!

Juliana Meira disse...

legal, Aroeira!
grata

Joe_Brazuca disse...

fantástica sua poesia !

musical pacas !


abraço

Juliana Meira disse...

valeu, Joe!
muito obrigada por indicar o tempoema em teu espaço
abraço

Anônimo disse...

os últimos versos fecham muito bem o poema.
bem bonito mesmo.

Juliana Meira disse...

oi João Pedro,
muitobrigada!

11 de fevereiro de 2009


a noite sibila
velando o
escuro sono das gentes
até que silencia
simplesmente

em sonho lhe escancaramos
a brancura dos dentes




Juliana Meira
A imagem é "Noite estrelada", obra de Van Gogh datada de 1889.

11 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

belo e inspirador!

soturna e sibilante
silente serpente
a noite cerra os dentes

Parabéns, Ju! BeijÃo!

Anônimo disse...

Adorei!
Adoro noites que velam o sono... Mas quanto às insones? Valem também uns versos dessa poeta?
Um grande beijo!
Sincera admiração!
Saudade!
Beijinhos

Juliana Meira disse...

Renato,
grata por tua presença amigo,
bjs!

..

Renata querida amiga,
é uma alegria te ler aqui!
beijosaudadeti

Sidnei Schneider disse...

uau, e o final é surpreendente. a natureza sonora do poema, com um e até mais de um /s/ por verso, faz com que o leitor ouça-e-entre, iconicamente, no clima do que está sendo dito, diante das estrelas-sóis de van gogh, que também sibilam. o escuro sono-noite versus o branco escancarado dos dentes constrói uma bela imagem. bjs

Juliana Meira disse...

Sidnei,
obrigada pelo comentário, pelas palavras generosas.
que bom que o poema se fez ouvir,
sibilando sibilando..

bjs, poeta!


ps. uma das maravilhas da web é ter ao alcance das teclas a tela de Van Gogh, não é mesmo?

Aroeira disse...

suave, poético... 10!

Juliana Meira disse...

legal, Aroeira!
grata

Joe_Brazuca disse...

fantástica sua poesia !

musical pacas !


abraço

Juliana Meira disse...

valeu, Joe!
muito obrigada por indicar o tempoema em teu espaço
abraço

Anônimo disse...

os últimos versos fecham muito bem o poema.
bem bonito mesmo.

Juliana Meira disse...

oi João Pedro,
muitobrigada!