(Adauto Suannes)
És mi casa de remiendos
tan tremendos sus galpones,
tan incómodos sus soles
pués sus lunas yiran lentas.
És mi casa sin paredes,
verdes campos que se esprayan;
donde hay flores y no fructos,
y la gente tiene paz.
Está la casa abandonada
y asi quedada al reliento;
quién visita alli no queda:
sale y deja sus secretos.
Dormitorio de nostalgias,
canta el viento unas berceuses
pa ninar quién no despierta.
Adauto Suannes é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, membro fundador do IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, da Associação dos Juízes para a Democracia e do Instituto Interdisciplinar de Direito de Família. Também colunista do Circus, publicado às sextas-feiras no endereço:
Escritor, poeta, cronista de uma sensibilidade arrebatadora, ao qual tenho não só admiração pelo trabalho, mas também amizade e grande alegria em partilhar versos, como os do poema acima. Ilustra o poema fotografia tirada pelo poeta, num final de tarde (poética) na Noruega.
7 comentários:
blog nobre
Grande poema, poeta e foto.
Bj.
ai q amor... deu vontade de apertar ele =D
Parabéns, Ju e Adauto!
Ju, pelo teu blog que está cada vez mais lindo!!!
Adauto, pela beleza e delicadeza do poema!! Lindo, lindo!!
Bjinhos
Não conhecia o trabalho dele.
Bonito poema!
Muito lindo o poema mi casita. O Autor soube expressar o sentimento telúrico dando vida a morada de seus sonhos.
Um poema maravilhoso,Parabéns.....
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